terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ser voluntário

Leandro Higino decidiu ser um voluntário depois de ter convivido com um problema de saúde na família. O pai dele teve câncer nas cordas vocais e sempre que iam ao hospital os palhaços estavam lá. “Eles faziam graça e transmitiam bons fluidos e isso foi muito bom para meu pai. Fez uma grande diferença durante o tratamento e desde então me interesso por esse trabalho”, disse Leandro.

Atualmente ele é voluntário da ONG ProHumanos e diz que a satisfação de ver um sorriso não tem preço. “Sorrisos, abraços, olhares e carinhos. Esse é nosso pagamento, algo que só um voluntário que leva amor para quem só tem sofrimento sabe explicar”.

Para a psicóloga e mestre em psicologia aplicada, Ludoana Paiva Rocha Barros, trabalhos como os de Leandro necessitam de doação, disponibilidade e afetividade. “O voluntariado permite que as pessoas se sintam parte de um projeto maior, oferecendo a si mesmo a oportunidade de contribuir e ajudar na construção de vidas e/ou instituições”.

Ludoana também afirma que para ser voluntário é importante o preparo psicológico. “Para podermos cuidar do outro temos que estar bem cuidados, amparados e certos dos lugares que estamos buscando ocupar. Assim, o voluntariado acaba beneficiando tanto quem realiza quanto quem recebe o trabalho”, afirmou à psicóloga.

Fonte: Jornal Correio de Uberlândia
http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/palhacos-trabalham-humanizacao-em-uberlandia

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